quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ENFRENTANDO A TEMPESTADE (UMA HORA ELA CESSA...)


Estava eu às voltas de como lidar com algumas coisas que acontecem e como superá-las...e de repente lembrei-me do método de uma amiga minha,professora de Educação Física,nas aulas dela de ginástica. Eu fazia a aula dela de “power local” (isso já tem alguns anos mas nunca esqueci), e era uma aula muito puxada. Quando estávamos nos piores momentos,sentindo tudo doer em meio àquelas séries pesadas,ela gritava: “Vamos lá,não desistam...DEIXA DOER”. E,sabe...funcionava! E é assim mesmo...se você deixar doer,não resistir à dor,ela acaba por sumir.É como se ela desistisse e fosse embora. No início,no caso da ginástica,numa primeira etapa,o corpo acostuma-se com ela. Depois ,acho que a manda embora,naturalmente. E daí fiquei pensando...assim como é com o corpo é também com a mente e com a alma. E percebi que a solução que eu buscava é essa: deixar doer! Lidar com a dor,sem entregar-se à ela. É preciso entregar-se sim,à causa...no caso entregar-se ao “deixar doer”,não à dor em si. É bem diferente. Isso é uma aplicação da “lei da não resistência”,tão apregoada pelo mentalistas e  até por algumas vertentes religiosas. E comecei a lembrar-me até de situações que,mesmo que meio inconsciente eu deixei doer. E que realmente funcionou. Para superar qualquer coisa,você tem que admitir que ela existe.Negar é resistência e “tudo que você resiste,persiste”.Depois de admitir,o negócio é “deixar ser”.Viver aquilo sem sucumbir a ele .E,é claro,concentrar-se na alegria! Qualquer dor que apareça na vida é apenas um aspecto dela! Há, paralelos a isso, centenas,talvez até milhares, de porções de alegrias que merecem ser vividas.E para elas que se deve voltar à atenção. É uma questão de escolha. Certamente,optando pela alegria,a dor vê que não tem espaço pra ela e se manda.Então é isso,aí,deixa doer...um dia passa!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ESPECTRO BIPOLAR

FASE I –  TRANSBORDAMENTO
Eu não tenho mais paciência...pode não ser certo pensar ou agir desse jeito,mas simplesmente não tenho. Nem paciência nem vontade. Não quero insistir,me apegar,me envolver. Prefiro a distância. Quando percebo que algo não vai dar certo,me afasto. Em muitas situações, essa é a melhor opção: Retirar-me. Renunciar.Deixar pra lá.O que for! Sentir-se sufocado acontece,muitas vezes...manter-se nesse estado é que não dá! Tem fases que deseja-se mandar tudo e todos pra algum lugar...e sumir pra outro...bem distante!

FASE II- ESVAZIAMENTO...
Quantas vezes eu já falei comigo mesma: pra quê correr? Muitas vezes é melhor caminhar...devagar,apreciando a paisagem,prestando a atenção no ritmo da respiração,sentindo a brisa no rosto,o sol na pele, os odores,os sons e as cores das coisas...deixar fluir...deixar-se levar...entregar-se...confiar...pensar...meditar...olhar ao redor,mas procurar (e encontrar) dentro de si...

FASE III- PREENCHIMENTO
Ah,pensando bem...quer saber...pouco importa se as coisas não estão indo como desejaríamos que fossem,se não ouvimos o que gostaríamos ouvir,se não vemos o que queríamos ver e por aí vai.Porque as coisas e as pessoas são como são. Cabe a nós adaptarmo-nos a isto. Aceitar tudo isto.E ser feliz assim mesmo.Felicidade é uma questão de escolha.Amar também.Não depende de nada nem de ninguém,são sentimentos autônomos.
E quem disse que “está tudo errado”? Se é se tudo está de um determinado  modo,pode ser que seja o certo. Se não for,haverá um modo de mudar.Senão, jeito é enquadrar-se e deixar-se levar pelo fluxo das coisas.Deus sabe o que faz . O importante é procurar e encontrar dentro de si o essencial: felicidade,alegria e amor.
Não espere nada do exterior. Logo porque,um dia  a gente descobre uma verdade que a princípio é um tanto “chocante”: que o exterior é reflexo do interior...
E tenhamos fé,porque  certamente haverão em nosso caminho,pessoas e coisas compatíveis com nossos desejos , aspirações e sentimentos de maneira mútua . Para isso,ame muito,deseje muito,queira muito,mas com atitude de desprendimento.Não é fácil,mas traz paz de espírito.Harmonizemo-nos com tudo e todos,conformando-se com suas manifestações e maneiras de ser.E igualmente,harmonizemo-nos com nós mesmos e este equilíbrio interno nos levará ao que nos é conciliável e ideal por magnificência...



domingo, 20 de novembro de 2011

SUCO DAS MAÇÃS QUE CAÍRAM SOBRE A CABEÇA

Não é nada bom irmos contra nossa natureza. Cada um é de um jeito próprio. E não é só questão de de irmos contra,porém,às vezes isso se faz necessário. Se somos introvertidos ,devemos nos respeitar assim,sendo dessa maneira (mesmo se desejarmos mudar),mas poderão existir algumas situações em que vamos precisar ser extrovertidos,mesmo que isso nos custe um pouco. Isto é só um exemplo,dentre os inúmeros,só para ilustrar.
Foi muito difícil para ela agir contra sua natureza,contra seus princípios...mesmo que tenham agido assim com ela durante toda a vida,não foi fácil fazer igual. Não foi uma vingança,mas teve que retribuir. Foram as circunstâncias.Foi o jeito...Foi árduo como ela nunca achou que seria,mesmo sabendo que era o melhor para si própria,para a outra pessoa e para todo mundo. E mesmo que a outra pessoa em questão nunca tenha se desculpado com ela,ainda assim ela quer desculpar-se com essa pessoa,mesmo sabendo que talvez ela nunca venha a saber disso...Pode não fazer muito sentido,mas ela sente-se melhor assim. Então,ela mesmo que simbolicamente,pede desculpas.De coração.Perdoar-se ela já se perdoou. Aliás,para falar a verdade, apesar do incômodo de ir conta sua natureza, jamais chegou a condenar-se. Fez o que devia ser feito. Tudo vai ficar bem...