quinta-feira, 12 de abril de 2012

COLCHA DE RETALHOS (FALTANDO UM PEDAÇO)


Ouço conversas – paralelas,transversais,convergentes,divergentes...Os sons das palavras ecoam na minha cabeça. Misturam-se com o barulho dos veículos, das máquinas e aos ruídos de muitas outras coisas que vêm da rua. A Rua é uma diversidade sonora.Porém,nada disso consegue tirar meu sono. Talvez eu durma. Talvez não...E se o fizer,posso sonhar...com coisas maravilhosas,com coisas horrendas,mas nunca com coisas que possam ser indiferentes ou sem importância...Talvez eu lembre do que sonhei ou quem sabe não...carregue só a sensação...Pode ser que eu me distraia com um passatempo. Mas as palavras que vão surgindo deste me remetem à ideias,muitas ideias.E essas palavras também se mesclam das advindas das já citadas conversas. As ideias aumentam. Mas meu sono também...Cochilo durante o passatempo. Delírios oníricos confundem-se com a realidade. Frases desconexas invadem meu pseudossono. E como uma colcha de retalhos , costuram-se às outras formando um emaranhado variado e complexo.
A espera é longa,a criatividade é muita,o sono idem e é muito difícil manter-se acordada. Porém,algo brilhante me ocorre e de súbito me desperta ! Preciso registrar isso,para que não fuja da mente. Pego papel e lápis de novo. Mas...ah,meu nome! Estão chamando meu nome! Justo agora! Logo nesse momento que me ocorreu a ideia brilhante?Agora que não queria ,chegou minha vez...

“Eu gosto do estranho, do incomum. Gosto daquilo que confunde, que permite diferentes interpretações, que fica nas entrelinhas. (...)”
(Martha Medeiros)

Um comentário:

  1. seu texto me fez lembrar de tanta coisa... eu geralmente saio nas ruas c/ fones ouvindo música, justamente p/ me desligar de tudo q eventualmente poderia ouvir, mas não sei até hj se é uma opção tão boa assim, mas, sempre o faço, talvez pq já seja um hábito, talvez já tenha se tornado inevitável, mas é bom se desligar do mundo qdo se está nele, pelo menos desta parte do mundo..

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